Ações Ordinárias
- Luiz Antonio Fescina Junior
- 31 de mar. de 2021
- 1 min de leitura
Ações ordinárias dão ao acionista o direito de voto em assembleias.
Uma empresa privada pode buscar recursos para seu desenvolvimento através de uma oferta pública inicial (IPO), abrindo o capital na bolsa de valores.
Dessa forma, parte das suas operações serão negociadas na bolsa, ampliando o quadro de acionistas da empresa.
Os papéis vendidos aos investidores interessados – conhecidos como ações – podem ser ordinários ou preferenciais.
Algumas empresas vendem somente uma ou outra categoria de ação. Outras, como a Petrobrás, por exemplo, negociam as duas categorias no mercado financeiro.
Para o investidor que está começando aplicar seu dinheiro em ações, o universo da bolsa de valores mais parece uma “sopa de letrinhas”.
Cada empresa e cada ação tem um código, que pode vir acompanhado de algumas letras representando os meses de vencimento, ou números.
No caso das ações ordinárias, o número que acompanha a sigla da ação é o 3.
Este tipo de ação oferece ao acionista dois benefícios principais:
· direito a voto e participação na gestão da empresa, através de assembleias. A participação do acionista será proporcional ao volume de ações compradas por ele;
· garantia de proteção a sócios minoritários, em muitos casos de mudança da composição societária majoritária. Esse direito é conhecido como tag along. Ao mudar o controle gerencial da empresa, os sócios ordinários podem vender suas ações para o novo controle, garantindo 80% do valor de mercado ao preço correspondente.
Em resumo, as ações ordinárias dão direitos de participação aos acionistas, o que só terá relevância se o investidor tiver uma boa quantidade de ações.
Além disso, não oferecem preferência na distribuição dos dividendos — e é aqui que entram as ações preferenciais (próximo post).

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